Boletim Especial n. 47 - 02/03/2021
No Boletim n. 47, os editores da série “A questão étnico-racial em tempos de crise”, Paulo S. C. Neves (UFABC), Regimeire Oliveira Maciel (UFABC) e Marie-Anne L. Lozano (UFSC), apresentam a motivação inicial que levou à proposição de uma edição do Boletim ANPOCS com foco nas questões étnico-raciais e a pandemia do novo coronavírus, chamando atenção inclusive para o pouco espaço da temática racial nas reflexões sobre o atual contexto. O texto apresenta, também, a análise do perfil das pessoas que participaram da série, destacando a região, a instituição, o gênero, a área e o nível de formação dos(as) mesmos(as), na tentativa de identificar as pesquisadoras e os pesquisadores que se debruçaram sobre o aprofundamento do racismo e das desigualdades raciais no contexto da crise nas mais diversas regiões do país.
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Um Breve Balanço sobre a Experiência da Série “A Questão Étnico-racial em Tempos de Crise” do Boletim Cientistas Sociais - ANPOCS
Por Paulo S C Neves, Regimeire Maciel e Marie-Anne L. Lozano
Imagem: Gráfico elaborado pelos autores a partir de dados, por região, sobre as Instituições de vínculo dos autores e autoras partícipes dessa série do Boletim Anpocs - A questão etnico-racial em tempos de crise.
A ideia de publicação de uma nova série do Boletim Cientistas Sociais - ANPOCS, com foco na questão racial, surge de uma constatação, até certo ponto, surpreendente. Dentre os textos publicados durante o período em que o Boletim deu espaço para se discutir a pandemia do novo Coronavírus, entre março e julho de 2020, raros foram os textos que abordaram os efeitos racializados e racializadores da pandemia.
O que causou maior surpresa foi o fato de que, malgrado a importância da questão racial para a constituição das Ciências Sociais entre nós e a visibilidade dos debates raciais em âmbito mundial após a morte de George Floyd nos EUA, o tema tenha recebido tão pouca atenção dos(as) cientistas sociais brasileiros(as). Com efeito, entre os 148 textos publicados, apenas 03 versavam, de alguma forma, sobre questões étnico-raciais.
Durante esse período, a visibilidade dessa questão era muito grande nas redes sociais e na imprensa tradicional. Mesmo as principais redes de televisão abertas passaram a pautar com certa intensidade o racismo no país, inclusive com mudanças na composição racial de jornalistas que apresentam alguns dos principais jornais televisivos. Esse quadro, portanto, ampliou nosso espanto. Além dessa percepção mais geral sobre o tratamento da questão racial nos meios de comunicação, o crescimento do número de intelectuais e acadêmicos(as) negros(as), como fruto das políticas de ações afirmativas nas universidades, criou, em nós, a expectativa de um maior interesse de cientistas sociais e de outros(as) pesquisadores(as) das Ciências Humanas por discussões nessa área.
Não temos elementos suficientes para uma análise mais sólida sobre essa ausência, mas é possível fazer, rapidamente, algumas inferências. Primeiro, a abundância de veículos de divulgação de textos na internet (blogs, páginas individuais, revistas não acadêmicas, etc.) possibilitavam a expressão de muitos (as) pesquisadores(as) interessados(as) em temas ligados à questão racial. Além do mais, temos o fato de esses veículos terem audiências muito maiores em relação aos canais de divulgação de associações científicas, como a ANPOCS, e contarem com uma dinâmica de publicação distinta: não há, por exemplo, o estabelecimento de critérios de avaliação pelos pares, prática comum no meio científico, mas que implica maior lentidão do processo de publicação. Por fim, a percepção de que a ANPOCS é uma associação elitista e de pouca abertura a temas raciais parece ter contribuído para a pouca disposição de jovens pesquisadores(as) para enviar textos à edição do primeiro Boletim de 2020.
Enfatizar essa úlitima tentativa de explicação - elaborada a partir de algumas oportunidades em que o tema vem à baila, seja no Encontro anual da ANPOCS, seja em conversas com jovens pesquisadores(as) da área - é importante porque foi em função dessa crítica recorrente que a diretoria da época promoveu algumas iniciativas com o objetivo de dar mais visibilidade aos temas raciais e a pesquisadores(as) negros(as) e indígenas. Dentre essas ações, sobressaem-se a criação de um comitê sobre a questão racial - composto por pesquisadores(as) da temática, contemplando as três áreas cobertas pela associação e garantindo representatividade regional, paridade de gênero e a presença de um intelectual indígena - e a decisão de dar continuidade à publicação do Boletim Cientistas Sociais com uma edição focada na questão racial.
Assim nasceu a ideia da série “A Questão Étnico-racial em Tempos de Crise”. Na sua chamada inicial, destacamos que “a pandemia do novo coronavírus tem provocado diversas mudanças na vida cotidiana de milhões de pessoas, alterando padrões de interação social e de organização da vida política e econômica”. A partir disso, chamamos atenção para os efeitos dessa conjuntura para determinados grupos, considerando a exacerbação de processos como a violência policial, a precariedade no acesso à saúde e à educação e os altos índices de subemprego e desemprego, indicadores objetivos da inserção desigual das populações negra e indígena na sociedade brasileira. De modo geral, entendemos, à época, que a série seria uma oportunidade para pensar esses fenômenos, estimulando reflexões que pusessem em evidência o aprofundamento do racismo e das desigualdades raciais no contexto da crise. Por fim, destacamos a expectativa de que os(as) pesquisadores(as) em Ciências Sociais e Humanidades devem ser responsáveis por dar maior visibilidade e compreensibilidade à crise social vivenciada, reafirmando o comprometimento dessas ciências e das associações que as representam com um mundo melhor e menos injusto.
O Boletim “A Questão Étnico-racial em Tempos de Crise” foi publicado entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, e, nesse período, recebemos 55 textos, dos quais 48 foram publicados. A seguir, apresentamos algumas informações, como o perfil regional e institucional, o gênero, a área e o nível de formação dos(as) autores(as) etc., que nos ajudam a traduzir os aspectos gerais dessa experiência. Ao final, voltamos ao debate sobre a importância de maior espaço para a temática racial.
ANÁLISE GERAL
1. Pareceres
No total, foram encaminhados 55 textos com enfoque em questões étnico-raciais para o Boletim entre agosto e novembro de 2021, sendo que 53,8% destes foram aprovados sem a solicitação de modificações, e de 36,5% (18 textos) foram solicitados alguma modificação por parte dos(as) pareceristas que constituíram o comitê editorial do mesmo. Apenas 5,8% (3 textos) foram recusados pelo comitê, e 3,8% foram reencaminhados aos(às) autores(as) para adequações e nova submissão.
2. Autoria
A grande maioria dos artigos aprovados, 78,8% (40 artigos), foi elaborado apenas por um(a) autor(a), restando 13,5% (7 textos) de trabalhos que contaram com a co-autoria de 2 autores(as), 5,8% de 3 autores(as) (4 artigos) e 1,9% de 4 autores(as) (1 artigo).
2.1. Dados sobre autores e autoras
a. Gênero
Em relação ao gênero dos(as) autores(as), das 68 pessoas que tiveram seus textos publicados, a maioria, 66,2% (45), era mulher, e 33,8% (23) eram homens.
b. Instituições de vínculo
USP (10), UFPA (5), UnB (4), PUC-SP (3), UFBA (3), UNICAMP (3), UERJ (2), UFABC (2), UFMA (2), UFMT (2), UFRN (2), UFSC (2), UNIFESP (2), UNISINOS (2), EDUCAFRO RIO (1), Faculdade Faci Wyden (1), FBAUL/Portugal (1), FDUL /Portugal (1), FIOCRUZ (1), FUNAI (1), MACKENZIE (1), PUC-Rio (1), San Tiago Dantas (1), Secretaria Municipal de Saúde de Manaus - AM (1), UEFS (1), UFC (1), UFCG (1), UFERSA (1), UFES (1), UFF (1), UFGC (1), UFMG (1), UFOPA (1), UFPE (1), UFPEL (1), UFRJ (1), UFS (1), UFT (1), UNEMAT (1), UNESP (1), UNILA (1), UNIMONTES (1).
c. Instituição de vínculo por região:
A maior parte dos(as) autores(as) que contribuíram com essa série do boletim da ANPOCS sobre questões étnico-raciais estão nas regiões Sudeste (47,2%, ou 34 pessoas) e Nordeste (20,8%, ou 15 pessoas); mas é importante destacar também que houve contribuição de autores/as das regiões Norte (11,1%, ou 8 pessoas), Centro-Oeste (9,7%, ou 7 pessoas) e Sul (8,3%, ou 6 pessoas); houve ainda contribuição de autores(as) residentes fora do Brasil (2,8%, ou 2 pessoas).
Região Norte
Das 8 pessoas com vínculos em instituições da Região Norte, 5 destas tem vínculo com a Universidade Federal do Pará (UFPA); há ainda pessoas com vínculos com a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus - AM (1 pessoa), com a Universidade Federal de Tocantins (1 pessoa) e com a Universidade Federal do Oeste do Pará (1 pessoa).
Região Nordeste
Várias instituições do Nordeste foram representadas no Boletim, sendo que 20% (3 pessoas) das 15 pessoas com vínculos em instituições desta região estão vinculadas à Universidade Federal da Bahia; as demais têm vínculos com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (13,3%, ou 2 pessoas), com a Universidade Federal do Maranhão (13,3%, ou 2 pessoas), com a Universidade Federal de Campina Grande (13,3%, ou 2 pessoas), com a Universidade Federal de Sergipe (6,7%, ou 1 pessoa), com a Universidade Federal de Pernambuco (6,7%, ou 1 pessoa), com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (6,7%, ou 1 pessoa), com a Universidade Federal do Ceará (6,7%, ou 1 pessoa), com a Universidade Estadual de Feira de Santana (6,7%, ou 1 pessoa) e com a Faculdade Faci Wyden (6,7%, ou 1 pessoa).
Região Centro-Oeste
Das 7 pessoas com vínculos na região Centro-Oeste, a maioria (4) está vinculada à Universidade de Brasília; tivemos ainda 2 pessoas vinculadas à Universidade Federal de Mato Grosso e 1 pessoa ligada à Universidade do Estado de Mato Grosso.
Região Sudeste
A região Sudeste reúne a maior quantidade de autores(as) que contribuíram com o Boletim ANPOCS sobre questões étnico-raciais. 34 pessoas desta região enviaram contribuições, sendo a sua maioria (10 pessoas) vinculada à Universidade de São Paulo. Houve ainda contribuição de pessoas vinculadas à Universidade de Campinas (3 pessoas), à Pontifícia da Universidade Católica de São Paulo (3 pessoas), à Universidade Federal de São Paulo (2 pessoas), à Universidade Estadual de São Paulo (2 pessoas), à Universidade Federal do ABC (2 pessoas), à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2 pessoas), à EDUCAFRO Rio (1 pessoa), à Fundação Oswaldo Cruz (1 pessoa), a Fundação Nacional do Índio (1 pessoa), à Faculdade Mackenzie (1 pessoa), à Pontifícia da Universidade Católica do Rio de Janeiro (1 pessoa), à Universidade Federal do Espírito Santo (1 pessoa), à Universidade Federal Fluminense (1 pessoa) e à Universidade Federal de Minas Gerais (1 pessoa), à Universidade Federal do Rio de Janeiro (1 pessoa) e à Universidade Estadual de Montes Claros (1 pessoa).
Região Sul
No boletim, 6 autores(as) indicaram vínculo com instituições da Região Sul representadas pelas seguintes universidades: Universidade Federal de Santa Catarina (2 pessoas), da Universidade do Vale dos Sinos (2 pessoa), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (1 pessoa) e da Universidade Federal de Pelotas (1 pessoa).
d. Nível de Formação:
No que se refere à formação dos autores e autoras, a maioria (38,2%, ou 26 pessoas) já são doutores(as) formados(as) e 22,1% (14 pessoas) estão cursando doutorado. Tivemos ainda a participação de mestres (8,8%, ou 6 pessoas), de mestrandos/as (10,3%, ou 7 pessoas), especialistas (5,9%, ou 4 pessoas) e graduados/as (11,8%, ou 8 pessoas). Apenas 2,9% (2 pessoas) não informaram sua formação e tampouco foi possível encontrar dados precisos sobre as mesmas na Plataforma Lattes.
Área de formação de doutorado:
Considerando a formação dos(as) doutores(as) e dos(as) doutorandos(as), é possível identificar que a maior contribuição ao Boletim veio principalmente das áreas da Antropologia (10 pessoas), Ciências Sociais (7 pessoas) e Sociologia (5 pessoas), havendo ainda contribuições de pessoas das áreas de Serviço Social (3 pessoas), Ciência Política (2 pessoas), Ciências Humanas/Antropologia (2 pessoas), Educação (2 pessoas), Sociologia e Antropologia (2 pessoas), Ciências (1 pessoa), Ciências Humanas (1 pessoa), Comunicação e Cultura (1 pessoa), Desenvolvimento Socioambiental (1 pessoa), Estudos Históricos Latino americanos (1 pessoa), Filosofia (1 pessoa), História Econômica (1 pessoa) e História Moderna (1 pessoa).
Data de titulação de doutorado:
No que se refere à data de obtenção do título de doutorado, das 26 pessoas com essa titulação que contribuíram com o Boletim, a grande maioria conseguiu finalizar sua formação após 2015. Os títulos foram conseguidos nos seguintes anos: 1988 (1 pessoa), 1998 (1 pessoa), 2001 (1 pessoa), 2005 (2 pessoas), 2006 (2 pessoas), 2009 (1 pessoa), 2010 (1 pessoa), 2012 (2 pessoas), 2013 (2 pessoas), 2014 (1 pessoa), 2015 (1 pessoa), 2016 (4 pessoas), 2017 (1 pessoa), 2018 (2 pessoas), 2019 (3 pessoas) e 2020 (1 pessoa).
Período de Titulação de Doutorado:
A maior parte dos(as) autores(as) dessa edição do Boletim, obteve sua titulação de doutorado após 2015 (10 pessoas), mas também tivemos pessoas com titulação obtida entre 2010 e 2015 (6 pessoas), entre 2005 e 2010 (4 pessoas), entre 2000 e 2005 (3 pessoas), entre 1995 e 2000 (1 pessoa) e entre 1985 e 1990 (1 pessoa).
Área de formação de Mestrado:
No que se refere à área de formação das 13 pessoas que são mestres ou que estão cursando mestrado, a maioria vem da Antropologia (6 pessoas); as demais vêm das seguintes áreas: Educação (2 pessoas), Administração (1 pessoa), Ciências Sociais (1 pessoa), Humanidades e Direito (1 pessoa), Relações Internacionais (1 pessoa) e Saúde Pública (1 pessoa).
e. Área de atuação profissional
Professoras e Professores
Apenas 15 (22,1%) dos/as 68 autores/as que contribuíram com essa edição do Boletim da ANPOCS são professores/as universitários/as, sendo que a maioria atua na área da Antropologia (37,5%, ou 6 pessoas); há também autores/as que são professores/as nas áreas das Ciências Sociais (12,5%, ou 2 pessoas), Sociologia (12,5%, ou 2 pessoas), Serviço Social (12,5%, ou 2 pessoas), Direito (6,3%, ou 1 pessoa), Filosofia (6,3%, ou 1 pessoa), História (6,3%, ou 1 pessoa) e Pedagogia (6,3%, ou 1 pessoa).
CONCLUSÃO
À primeira vista, constatamos que o tema não teve o mesmo sucesso que a versão anterior do Boletim, que publicou 150 textos. Entende-se, entretanto, que essa disparidade pode ter ocorrido por conta da especificidade do tema, das condições adversas decorrentes da própria conjuntura pandêmica e das razões aventadas no início deste texto sobre a falta de visibilidade da questão racial no interior de associações como a ANPOCS. De modo geral, no entanto, a nossa avaliação é de que a experiência foi fundamental para fortalecer essa discussão sobre a necessidade de maior espaço para as temáticas ligadas à questão étnico-racial. Ter mais abertura nas associações científicas, ao incentivar uma maior participação nos congressos e estimular algumas formas de publicação, a exemplo do que ANPOCS fez no último ano, pode significar um maior engajamento, sobretudo, dos pesquisadores(as) mais jovens interessados nessa área de estudo.
Antes de finalizarmos, gostaríamos de deixar aqui registrada nossa imensa gratidão aos membros da equipe técnica, da secretaria editorial e do comitê editorial. Sem os trabalhos de revisão, divulgação e de formatação - assegurados por Roberta Kelly França (NEAB/UFABC), Taís Oliveira (NEAB/UFAB), Tarcízio Roberto da Silva (NEAB/UFABC) e Thiago Barbosa (NEAB/UFABC) - a publicação do Boletim não teria sido possível. Da mesma forma, sem os pareceres altamente qualificados de Adriana Romano Athila (FIOCRUZ/RJ), Alexandra Alencar (UFSC), Carlos Benedito R. da Silva (UFMA), Carlos Machado (UnB), Cloves Luiz Pereira Oliveira (UFBA), Flávia Rios (UFF), João Batista de Jesus Felix (UFTO), Joziléia Kaingang (UFSC), Luciana Garcia de Mello (UFRGS) e Maria Nilza da Silva (UEL) não teríamos atingido o nível de excelência nas avaliações dos textos e nas sugestões dadas aos(às) autores(as). Por fim, toda essa dinâmica contou com a competente assistência editorial de Marie-Anne L. Lozano (UFSC), que assegurou os contatos com os(as) autores(as), a equipe e o comitê editorial. Todo esse trabalho em equipe vem demonstrar que, apesar dos tempos sombrios e trágicos em que vivemos, a cooperação entre pesquisadores(as) da comunidade dos cientistas sociais pode nos levar a produzir conhecimentos críticos sobre nossa realidade. Oxalá isso possa se multiplicar e ajudar a trazer um pouco de esperança em nosso mundo surreal!
Paulo S. C. Neves é professor na Universidade Federal do ABC (UFABC).
Regimeire Maciel é professora na Universidade Federal do ABC (UFABC) e coordenadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (NEAB) da mesma instituição.
Marie-Anne L. Lozano é pós doutoranda no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGICH/UFSC).
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Este texto é parte de uma série de boletins sequenciais sobre a questão étnico-racial em tempos de crise que está sendo publicada ao longo das próximas semanas. Trata-se de uma ação conjunta que reúne a Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS), a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), a Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e a Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM). Nos canais oficiais dessas associações estamos circulando textos curtos, que apresentam trabalhos que refletiram sobre epidemias. Esse é um esforço para continuar dando visibilidade ao que produzimos e também de afirmar a relevância dessas ciências para o enfrentamento da crise que estamos atravessando.
A publicação deste boletim também conta com o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC/SC), da Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE), da Associação Nacional de Pós-Graduação em História (ANPUH), da Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (Anpoll) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur).
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