Entender a crise, retomar as conquistas
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A economia brasileira conheceu uma dinâmica virtuosa entre 2003 e 2013. Com aumento do consumo na base da sociedade, o que dinamiza a atividade empresarial e o emprego, e gera portanto os recursos fiscais para cobrir os gastos, a proposta é coerente e funciona. A ruptura dos avanços se deu pela articulação dos interesses financeiros com oportunismos políticos. No Brasil, as taxas de juros para pessoa física, 156%, se comparam com os 3,5% na França. É um trilhão de reais que se extrai da economia real. Os motores da economia, a demanda das famílias, o investimento empresarial e as políticas públicas foram travados, estas últimas pela taxa Selic surrealista. As oportunidades estão na volta do controle dos recursos financeiros do país, para que financiem e economia em vez de drená-la.
Palavras-chave : Taxas de juros; Agiotagem; Reforma financeira.
- Ladislau Dowbor
- Artigo
- ISSN 0103-4014 versão impressa / ISSN 1806-9592 versão On-line
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