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Bergson e Jankélévitch

AS TRANSFORMAÇÕES QUE A FILOSOFIA FRANCESA sofreu nas primeiras décadas do século xx podem ser resumidas, no que respeita às aspirações dos filósofos que procuravam colocar-se à altura de sua época, no título de um livro de Jean Wahl: Vers le concret. Entre outros significados, esta expressão aponta para o retorno às questões que originalmente sempre moveram a filosofia, pelo menos desde Sócrates e Platão: os meios de realização da felicidade humana, nas várias esferas que compõem a vida, tanto na contingência do presente quanto nas projeções que elabora a esperança humana de eternidade. Que a origem e o escopo da filosofia tenham que ser a cada momento repostos como novas tarefas da especulação é algo que constitui certamente um paradoxo, embora profundamente gravado na essencial incompletude que caracteriza o pensamento filosófico. Mas este paradoxo tem uma razão: a filosofia sempre viveu a dualidade antinômica da urgência das perguntas e da insatisfação das respostas. Os grandes edifícios sistemáticos, com alicerces firmados em vários tipos de solos e construídos com os mais diversos materiais nunca deixaram de apresentar-se ao olhar retrospectivo da história como dotados de monumentalidade e de provisoriedade. Quando a experiência da transitoriedade das ambições da razão faz envelhecer a pretensão das soluções definitivas, a filosofia abraça de novo, com falsa modéstia, a tarefa de construir as interrogações, mais do que as respostas. É claro que a turbulência da história atua de forma decisiva neste processo de rever o passado e reverter as esperanças do futuro: a supremacia do tempo sobre todas as realizações humanas alerta para o risco de apaziguamento. A ordem das soluções pode fazer esquecer a inquietude da desordem das interrogações. É por isto que a filosofia, embora consciente do enorme peso da tradição, não se acanha em começar de novo. No início deste século, a filosofia francesa recomeçou a interrogar o humano, pelo menos na vertente tão bem representada por Bergson, que pretendeu exercitar o pensamento para além das fronteiras que as soluções epistemologizantes demarcavam.

Franklin Leopoldo e Silva
Artigo
ISSN 0103-4014 versão impressa / ISSN 1806-9592 versão On-line
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Edição
Estud. av. v.10 n.28 São Paulo set./dez. 1996
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By: Revista Estudos Avançados
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