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A POBREZA TURÍSTICA NO MERCADO DE PACIFICAÇÃO: reflexões a partir da experiência da Favela Santa Marta

RESUMO

Desde os anos 1990, a Rocinha veio se consolidando como paradigma de favela turística, valendo-se de um modelo centrado na atuação das empresas privadas externas à favela e na indiferença permissiva do poder público. Este artigo analisa as inflexões práticas e discursivas que permitiram a quebra desse paradigma e a emergência de um modelo baseado tanto em parcerias entre poder público e mercado, quanto na mobilização de moradores como empreendedores. A partir de trabalho de campo e entrevistas, examinam-se as percepções e justificações desses vários atores – poder público, operadoras de turismo, moradores – envolvidos na conversão do Santa Marta em atração turística. A hipótese defendida é que o Santa Marta, primeira favela a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora, oferece um ponto privilegiado de observação do novo campo de forças que define o lugar a ser ocupado pelas favelas em um projeto que toma o Rio de Janeiro como cidade-cartão-postal.

Palavras-Chave: Turismo; Favela; Rio de Janeiro; Pobreza; Pacificação

ABSTRACT

Since the 1990’s, Rocinha has been securing itself as a paradigm of touristic favela based on a model centered in the action of private companies outside the favela and in the indifference of the government. This article analyzes the practical and the discursive inflections which permitted the end of this paradigm and the emergence of a model based on public and private partnerships as well as in the organization of the local residents as entrepreneurs. Through field research and interviews, the perceptions and the justifications of these agents involved in the transformation of Santa Marta in a tourist attraction (the public sphere, tourism agencies, local residents) were examined. The hypothesis advocated here is that the Santa Marta, the first favela with a Pacifying Police Unit, offers a privileged point to observe the new power networks that defines the place to be occupied by the favelas in a project which makes Rio de Janeiro a postcard city.

Key words: Tourism; Favela; Rio de Janeiro; Poverty; Pacification

ABSTRACT

Depuis les années 1990, la “Rocinha” s’est consolidée comme un paradigme de favela touristique. Elle est présentée comme un modèle centré sur l’action d’entreprises privées n’appartenant pas à la favela et sur l’indifférence permissive des pouvoirs publics. Cet article analyse les inflexions pratiques et discursives qui ont permis de rompre avec ce paradigme et de permettre l’apparition d’un modèle basé autant sur un partenariat des pouvoirs publics et des marchés que sur la mobilisation des habitants en tant qu’entrepreneurs. Grâce à un travail sur le terrain et à des interviews, il a été possible d’analyser les perceptions et les justifications de ces différents acteurs – pouvoirs publics, voyagistes, habitants – impliqués dans la conversion de Santa Marta en attraction touristique. L’hypothèse avancée est que Santa Marta est la première favela qui a été dotée d’une Police Pacificatrice, qu’elle offre un point de vue privilégié pour l’observation de nouvelles forces qui définissent l’endroit destiné à l’occupation de favelas comme un projet qui donne à Rio sa caractéristique de carte postale.

Key words: Tourisme; Favela; Rio de Janeiro; Pauvreté; Pacification

Bianca Freire-Medeiros; Márcio Grijó Vilarouca; Palloma Menezes
Artigo
Versão impressa ISSN 0103-4979 - Versão On-line ISSN 1983-8239
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Tags Turismo Favela Pobreza Rio de Janeiro Pacificação

Edição
Cad. CRH v. 29, n. 78 Salvador set./dez. 2016
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